terça-feira, 27 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
mãe de dois.
Cada vez que olho para os meus filhos tenho vontade de os apertar, de os beijar, de não deixar passar este momento. De os agarrar para nunca fugirem de mim. De congelar o tempo para esta sensação nunca desaparecer. De os manter sempre junto ao meu peito. De carregar no pause da minha vida. E por saber que isso é impossível, a vontade é ainda maior. E por saber que isso não era bom para nenhum de nós, mesmo que fosse possível, o sentimento torna-se agridoce. E adoro vê-los crescer. E não queria que fosse mais lento ou mais rápido... mas quero absorver tudo. E como também sei que também isso é impossível, tenho novamente vontade de os abraçar forte. Adoro isto... ser mãe de dois. De dois tão especiais!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
histórias
Aprendi (com a educadora da Mafalda) que quando as crianças começam a chorar a melhor forma de as acalmar é contar uma história. Ontem o Francisco fez uma grande birra no carro, depois da escola e eu perguntei-lhe "queres ouvir uma história?" e para captar ainda melhor a sua atenção acrescentei: "queres a do caracol ou a da joaninha?", ao que ele sabiamente respondeu: "primeiro a do caracol, depois a da joaninha".
Ora, eu não sabia nenhuma história de caracol nem de joaninhas e então não me restou inventar as seguintes:
"Era uma vez um caracol chamado Felisberto que vivia numa couve. Quando estava sol ele passava o dia a passear e a comer na sua folha de couve. Quando chovia ficava enroladinho dentro da sua casinha quentinha. Um dia veio o vento e o caracol caiu na terra. Muito assustado começou a andar, a andar à procura do que comer. Então, apareceu a minhoca Josefina e disse:
- Olá eu sou a Josefina.
- Olá, eu sou o Felisberto - respondeu o caracol. - Caí da minha folha de couve e agora não tenho o que comer.
- Na terra há muitas coisas boas para comer - disse a Josefina.
O caracol provou, mas fez logo uma careta - Blac. não gosto disto, quero a minha folha de couve!!
- Olha, sabes uma coisa? - Respondeu a Josefina - Eu sei que nenhuma planta nasce no céu, tudo está firme na terra. Por isso só temos que encontrar o calo da tua couve para poderes subir para a tua folha.
- Boa ideia. - disse o caracol.
E começaram a andar, a andar, a andar, à procura da couve.
- Mais depressa caracol, estás a andar muito devagar - gritava lá da frente a Josefina.
- Eu sou um caracol, ando muito devagar. Não posso ir mais depressa.
- Mais depressa caracol.
- Mas eu ando devagar....
- Então eu vou à frente e se encontrar a couve chamo por ti - Disse a minhoca.
E lá continuaram eles. Um depressa, outro muuuiiiittoooooo devaaaagaar...
A minhoca encontrou a couve e chamou logo o caracol. Mas teve que esperar um bocadinho por ele, porque ele era mesmo lento!
O Felisberto ficou todo contente ao ver a sua couve. Subiu para a sua folha e prometeu à amiga Josefina: - Sempre que fizer vento, irei visitar-te"
- E agora a da Joaninha mãe! (já se tinha esquecido da birra, mas eu já não me livrava de inventar outra história!)
"Era uma vez uma joaninha chamada Joana que nunca parava quieta. Andava sempre a voar de um lado para o outro durante a primavera. O joaninho João queria falar com ela, mas parecia impossível, ela não parava! Até que o joaninho João teve uma ideia, foi falar com a sua amiga aranha e pediu para ela fazer uma grande, grande teia. Assim, quando a joaninha Joana passasse ficava lá presa e ele podia falar com ela, pois queria convidá-la para uma festa. Mas a aranha disse:
- Uma teia muito grande dá-me muito trabalho! O que é que eu ganho com isso?
O joaninho João pensou, pensou, pensou e concluiu: -Então, se fizeres uma teia muito grande, vão ficar lá presos muitos insectos e tu ficas com comida para uma semana!
A aranha gostou da ideia e acrescentou: - Vou fazer uma teia enorme, desta árvore até aquela e ficar com comida para um mês!
E assim foi, a aranha fez a teia e a joaninha Joana, quando ia a passar na sua pressa de sempre, ficou lá presa. O Joaninho João foi logo a correr soltá-la e disse:
- Até que enfim que consigo falar contigo! tive que pedir à aranha para fazer esta teia.
- Mas porquê? - perguntou a joaninha Joana.
- Porque tu não paras quieta, ninguém consegue falar contigo! E eu queria convidar-te para a minha festa.
- Tens razão - disse a Joaninha - Eu adoro andar a correr, mas às vezes também é bom parar e falar com os amigos. Vamos lá preparar a festa.
Então, eles fizeram uma grande festa e sabes quem convidaram? A aranha!"
- Mãe, porque é que não dava para falar com a Joaninha?
- Porque ela não parava quieta.
- Então dava para falar com o caracol, porque ele era muito sossegadinho e parava quieto!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
canção de Outono
E agora a letra de uma canção da roda da Mafalda:
"O Outono no jardim. Caiem as folhas enfim. São vermelhas e douradas, caiem na terra molhada...
E o vento sopra e baila com elas, é a dança suave do outono que chega...
Dlim... dlom... Que escuro está... aqui. ali. Tudo é silêncio... aqui. ali.
Luz da lanterna a brilhar, sino pequenino a tocar... Dlim... dlom..."
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
os meus defeitos.
O meu filho ontem fez-me o favor de me dizer (sem eu lhe pedir) aquilo que não gosta em mim:
" primeiro, quando eu quero ver um dvd e tu dizes que não; segundo quando eu acordo e tu dizes que há escola; terceiro quando eu não quero comer e tu dizes para comer pão com manteiga e por último quando tu falas falas e eu não oiço e é preciso ir ao médico dos ouvidos. E mais por último, quando eu quero ver o panda e tu não deixas. É isso..."
Pronto! Assim estamos esclarecidos....
Algo me diz que esta lista, com o tempo, tende a aumentar!
" primeiro, quando eu quero ver um dvd e tu dizes que não; segundo quando eu acordo e tu dizes que há escola; terceiro quando eu não quero comer e tu dizes para comer pão com manteiga e por último quando tu falas falas e eu não oiço e é preciso ir ao médico dos ouvidos. E mais por último, quando eu quero ver o panda e tu não deixas. É isso..."
Pronto! Assim estamos esclarecidos....
Algo me diz que esta lista, com o tempo, tende a aumentar!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
debaixo da folha seca
Deixo aqui um texto de uma das rodas rítmicas que o Francisco faz todas as manhãs na escola e o qual achei lindo:
"Debaixo da folha seca que ficou do verão passado, tudo se pode esconder.
Um batalhão de formigas que ali têm o seu quartel.
ou um sapo que saltita e à noite faz ouvir as suas cantigas,
ou a pele que a cobra despiu e parece papel...
Um escaravelho, ou um rato ou um caracol pacato...
Uma família de aranhas, de pernas altas tamanhas, à espera da sua presa,
ou uma lagartixa com o seu rabo que rabicha.
Debaixo da folha seca que ficou do verão passado, tudo se pode esconder..."
Tudo isto, com os gestos das crianças a representar os vários animais...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
lógicas
depois da escola:
- mãe, não quero ir buscar a Mafalda, quero ir para casa do avô e da avó.
- não dá filho. é muito longe. vamos lá no sábado, está bem?
- porquê? no sábado já não é muito longe?
- mãe, não quero ir buscar a Mafalda, quero ir para casa do avô e da avó.
- não dá filho. é muito longe. vamos lá no sábado, está bem?
- porquê? no sábado já não é muito longe?
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
um ano...
Um ano...
passou tão rápido...
parece-me que passou mais rápido do que com o Francisco...
parece-me que passou mais rápido do que com o Francisco...
e ele já tinha sido rápido!
não há dúvida, há que aproveitar todos os minutos, todos os segundos... toda a vida.
Eles crescem.
Espero que ela continue sempre a crescer com aquele sorriso maravilhoso no rosto e aqueles olhos que procuram absorver tudo o que a rodeia.
Parabéns Mafalda.
Amo-te mais do que alguma vez poderei descrever.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
apertadinho
a minha filha dá uns abraços tão apertados, mas tão apertadinhos, que fazem toda a diferença do mundo no meu estado de espírito... adoro-os!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Conversas que não quero esquecer...
Enquanto o limpava depois do banho:
- Mãe eu não vou ser crescido?
- Vais filho.
- Mas nunca mais cresço...
- Demora tempo, não tenhas pressa!
- Quando é que tu morres?
- Quando for muito velhinha.
- E o pai?
- Quando for muito velhinho também.
- E eu, vou morrer?
- Sim, mas só quando fores muito velhinho, falta muito muito tempo!
- Mas eu não quero estar morrido.
- Toda a gente morre meu amor. É assim a vida...
- Mas eu não quero...
- Não te preocupes, porque depois de morreres voltarás a nascer, a ser bébe, a crescer. Vens cá muitas vezes!
- Ah! Então os que estão morridos deixam de estar morridos e vão para as barrigas das mães?
- Exactamente!
- A mana vai ser mãe?
- Sim. E tu vais ser pai! Que nome vais dar ao teu filho?
- Não sei, penso nisso quando for crescido... se calhar vai ser João.
- Mãe eu não vou ser crescido?
- Vais filho.
- Mas nunca mais cresço...
- Demora tempo, não tenhas pressa!
- Quando é que tu morres?
- Quando for muito velhinha.
- E o pai?
- Quando for muito velhinho também.
- E eu, vou morrer?
- Sim, mas só quando fores muito velhinho, falta muito muito tempo!
- Mas eu não quero estar morrido.
- Toda a gente morre meu amor. É assim a vida...
- Mas eu não quero...
- Não te preocupes, porque depois de morreres voltarás a nascer, a ser bébe, a crescer. Vens cá muitas vezes!
- Ah! Então os que estão morridos deixam de estar morridos e vão para as barrigas das mães?
- Exactamente!
- A mana vai ser mãe?
- Sim. E tu vais ser pai! Que nome vais dar ao teu filho?
- Não sei, penso nisso quando for crescido... se calhar vai ser João.
já discurso...
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
jéjé
Estava na sala com a Mafalda e pedi ao Francisco para ir buscar uma colher à cozinha, para a irmã comer o dióspiro (ela não pode ser deixada sozinha na cadeirinha porque, por muito que esteja apertado o cinto, consegue sempre livrar-se dele e tenta sair). Ele foi... ao ritmo dele... que é um pouco lento... não por preguiça, mas porque se distrai com tudo... e fica a ver... e a pensar...
"Grito" para a cozinha: - Então Francisco? traz a colher!!!
E ele "grita" de volta: - Sim eu vou trazer a colher! Calminha jéjé!!!!
"Grito" para a cozinha: - Então Francisco? traz a colher!!!
E ele "grita" de volta: - Sim eu vou trazer a colher! Calminha jéjé!!!!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
4 anos
Ontem foi um dia em cheio.
O Francisco disse a toda a gente que lhe ligou: "Já tenho 4 anos!"
E já tem mesmo!
A mim parece-me que o tempo passou a correr. Eu sei que toda a gente diz isto, mas... foi mesmo depressa!
Ele quis ir ao jardim zoológico e lá fomos nós. Achei que a Mafalda não ia ligar muito aos animais mas enganei-me redondamente. Mal viu que aquele canguru que parecia um peluche grande se mexia, desatou a rir e a dar às pernas. Gestos que repetiu com todos os animais! Ele queria ver o crocodilo, sabe-se lá porquê...
O meu filho já tem 4 anos... E eu olho para ele e vejo um menino feliz, cheio de doçura e auto-estima. Orgulho-me dele. Tão crescido e tão senhor de si próprio... espero que cresça sempre assim!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
24h não chegam
Em 24h é suposto acordar as crianças "obrigar" o mais velho a sair da cama, lavar os dentes e a cara e fazer xixi. Preparar-lhes os pequenos almoços. Alimentá-las e vesti-las. Arranjar-me. Calçar sapatos, meter chapéus, vestir casacos. Meter a mais nova no carrinho. Metê-los no carro e desmontar o carrinho. Levá-los às respectivas escolas até às 9.30h (em pontos opostos) e fazer figas para não apanhar transito, para encontrar um lugar de estacionamento e para que as despedidas não sejam complicadas, sem choros e sem muitas demoras.
É suposto trabalhar, alimentarmo-nos pelo menos 3 vezes por dia e resolver pequenos problemas diários.
É suposto ir buscar as crianças (novamente em pontos opostos) até às 17h com um sorriso no rosto pois, afinal, elas passam muito tempo no infantário e merecem tempo de qualidade com os pais. É suposto acabar o que ficou por fazer no trabalho (como se tal fosse possível com a presença de duas crianças, mas eu continuo a insistir), porque o tempo não dá para tudo e o raio do computador insiste em empancar .
Às vezes ainda é suposto ir às compras e fazer com que o mais velho não pare em todos os corredores do super-mercado, não se afaste de mim e não queria comprar tudo o que tem um desenho de um boneco!
É sem duvida suposto dar-lhe banho e vestir pijamas (no caso da mais nova esta tarefa é talvez a mais difícil) e continuar a sorrir para eles. Felizmente em minha casa não é suposto eu fazer o jantar (hiupiiiiii), mas é suposto ter tempo para brincar com eles, limpar minimamente a casa, estender a roupa, meter mais a lavar e dar-lhes o jantar. É suposto arrumar a cozinha, para depois metê-los a dormir, pois as crianças devem adormecer nas suas camas (e eu até concordo).
É suposto tomar finalmente um banho! Seria talvez suposto não adormecer no sofá, mas isso já é demais para mim!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
mas porquê
O Francisco anda numa fase (precoce acho eu) de porquês e todas as minhas respostas originam uma nova pergunta. Apercebo-me aqui como daria jeito acreditar em Deus, teria uma explicação muito mais simples para tudo. Mas eu não sou católica e tento ser honesta nas minhas respostas. Sim, tento, porque ás vezes tenho mesmo que dar umas curvas...
Ora, chega a um ponto que, depois de tanta pergunta, fico sem respostas... (mais uma vez lembro-me como Deus seria mais simples...) é que não sei mesmo o que dizer por exemplo quando ele pergunta mas porque é que a relva é verde ou porque é que o vento sopra (talvez devesse estar mais informada!) e acabo por responder: "não sei!"
Até há pouco tempo o "não sei" servia perfeitamente para o meu filho. Acho que ele devia pensar "ok, ela não sabe, não vale a pena insistir" e ficávamos os dois mais ou menos felizes. Mas agora a coisa vai mais longe: "ó mãe, e porque é que tu não sabes?"
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
menino vs menina
Francisco - Eu antes era bebé, depois cresci, cresci e um dia vou ser muito grande!
Carolina - Pois! E eu vou ser muito cor-de-rosa!
Carolina - Pois! E eu vou ser muito cor-de-rosa!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
eu também grito
é verdade que ás vezes perco a paciência... felizmente são momentos raros, mas acontecem. há alguma mãe que não a perca de vez em quando? mas depois fico frustrada e zangada comigo mesma. é que por vezes apetece-me mesmo GRITAR! e pois... Grito! confesso com alguma vergonha, mas há momentos em que é mais forte que eu! um chora, o outro faz birra, o leite entorna-se, ele fica molhado, ela quer ir para o chão que está sujo e eu não sei para onde me virar... 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10...20...30 inspira... isto vai passar... vamos lá tratar de uma coisa de cada vez... depois explico porque é que tive aquele pequeno momento de fúria e massacro-me, prometendo a mim mesma que não volta a acontecer!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
gritos
O Francisco tem gritado (literalmente) por atenção. Não sei se é por causa da irmã, se por ter voltado à escola, se é da idade... o que eu sei é que às vezes sinto que as minhas baterias já não dão para tudo e perco a paciência com mais facilidade. E se calhar é por isso mesmo que ele grita e isto é como uma pescadinha de rabo na boca... Ter dois filhos muda tudo e a minha disponibilidade obviamente não é a mesma. Mas continua a ser muita... na verdade, agora que escrevo isto, acho que ele está a estudar a sua elasticidade...
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
deve pensar que sou a super mulher
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Adoro o meu filho
O que eu mais adoro no meu filho é o seu abraço genuíno e apertado.
Adoro os seus beijos gordos.
Adoro o seu riso livre.
Adoro a sua resposta pronta, sempre na ponta da língua que tantas vezes nos surpreende.
Adoro o seu sentido de justiça e a forma como se explica e se faz entender.
Adoro como diz "canburu" e "barrirra"
Adoro quando o acordo com um "BOM DIA CANGURU" e ele responde "bom dia canburu grande"
Adoro que seja um menino inteligente, mesmo que às vezes não saiba como responder às suas perguntas.
Adoro quando me dá um beijo despachado de despedida e, apesar da saudade, sei que ele fica bem.
Adoro vê-lo brincar sozinho e assistir às conversas que faz entre os bonecos/carrinhos
Adoro quando lhe digo que ele não pode fazer alguma coisa e ele responde-me com as mãos abertas viradas para mim "não, não, não vou fazer!"
Adoro os seus gestos
Adoro a sua percepção do mundo
Adoro quando nos desafia de forma brincalhona, só para rir e fazer rir
Adoro vê-lo saltar e correr alegre
Adoro passear com ele de mão dada
Adoro vê-lo crescer bem, apesar de me apertar um pouco o coração.
Adoro-o
Adoro a minha filha
O que eu mais adoro na minha filha é o seu sorriso de boca esticada e cinco dentinhos... E quando ela estica a cabeça e ri... digo sempre que parece uma tartaruguinha.
Adoro que se agarre a mim de manhã quando a tiro da cama, (é o melhor abraço do mundo) e poisa a cabeça no meu ombro. Só por uns segundos porque a menina não é de ficar parada!
Adoro quando olha para mim para ver a minha reacção. Se riu, ela ri logo de seguida.
Adoro quando franze o sobrolho como o pai, ou quando estica-se toda para poder cuscar tudo.
Adoro o seu cheiro e que me deixe enche-la de beijos sem nunca reclamar.
Adoro a sua atitude despachada e a velocidade com que gatinha atrás de mim.
Adoro que enfrente o irmão como se fosse um direito seu roubar-lhe os brinquedos.
Adoro quando se põe em pé e tenta ir sozinha onde ainda é impensável.
Adoro a alegria dela a chapinhar no banho, mesmo que isso implique ficar toda molhada.
Adoro quando estica o braço e diz "dá dá"
Adoro quando foge de mim a gatinhar a alta velocidade e olha para trás a rir para ver se a estou a seguir.
Adoro quando palra e quando lhe saí um "mãma"
Adoro-a
na idade dos porquês
- Filho, porque é que fazes tantas perguntas?
- Porque tenho uma boca para falar! percebeste? é por isso...
- Porque tenho uma boca para falar! percebeste? é por isso...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
o amigo monstro
diferenças
Como é que dois filhos da mesma mãe e do mesmo pai, podem ser tão diferentes?
Lembro-me do Francisco ficar muito tempo de gatas a dar ao rabo para trás e para a frente antes de arriscar o primeiro "passo". A Mafalda é o oposto. Já vai onde quer há muito tempo, seja a gatinhar, a arrastar-se ou a rebolar. Atira-se de cabeça às coisas sem pensar. Põe-se de pé no sofá e tenta subi-lo. Ontem, não sei bem como conseguiu sair da espreguiçadeira onde estava sentada, com o cinto preso... acho que me vai dar mais trabalho!!!
Já diz mamã e olá. A palavra mamã usa com especial ênfase quando "ralho" com ela... lá nisso já saí ao irmão!
Lembro-me do Francisco ficar muito tempo de gatas a dar ao rabo para trás e para a frente antes de arriscar o primeiro "passo". A Mafalda é o oposto. Já vai onde quer há muito tempo, seja a gatinhar, a arrastar-se ou a rebolar. Atira-se de cabeça às coisas sem pensar. Põe-se de pé no sofá e tenta subi-lo. Ontem, não sei bem como conseguiu sair da espreguiçadeira onde estava sentada, com o cinto preso... acho que me vai dar mais trabalho!!!
Já diz mamã e olá. A palavra mamã usa com especial ênfase quando "ralho" com ela... lá nisso já saí ao irmão!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
não é batota!
Francisco - Mãe, vamos fazer uma corrida? Fica aí. Vá: um, dois - começa a correr - três (já lá vai ao fundo)
Eu (a correr atrás dele) - Ei isso é batota! Contaste até dois e começaste a correr!
Francisco - Não é batota não! É para eu ganhar! Se não ganhas tu...
Eu (a correr atrás dele) - Ei isso é batota! Contaste até dois e começaste a correr!
Francisco - Não é batota não! É para eu ganhar! Se não ganhas tu...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
a históra do avozinho com mais animais
Esta semana, pela primeira vez na sua vida, o Francisco conto-me uma história do principio ao fim.
Iamos no carro, a caminho de casa e é assim:
"A História do avozinho (é uma história que a Sofia conta):
O avozinho foi puxar a cenoura, puxou puxou mas ela não saiu, então, o avozinho foi chamar a avózinha! Então a avózinha agarrou o avozinho e juntos puxaram mas ela não saiu. Então a avózinha foi chamar o..... uhh netinho! O netinho agarrou a avozinha, a avozinha agarrou o avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o netinho foi chamar o cão. O cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e junatos puxaram ,pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o cão foi chamar o gato. O gato agarrou não cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e puxaram, puxaram, mas a cenou não saiu. então o gato foi chamar huuummm.... foi chamar... já sei a girafa! A girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha a avózinha agarrou no avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenou não saiu. Então a girafa foi chamar... huummm... o elefante! O elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o elefante foi chamar o leão. O Leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e puxaram puxaram, mas a cenoura não saiu. Então o leão foi chamar.... o tigre. O tigre agarrou no leão, o leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa a agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou a avózinha, a avózinha agarrou o avozinho e juntos puxaram, pensaram e abanaram e a cenou não saiu. Então o tigre foi charamar o rato. O rato agarrou no tigre, o tigre agarrou no leão, o leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e PUF a cenoura saiu!
Então, a avózinha pegou na cenoura, meteu-a na sopa e todos comeram!"
Iamos no carro, a caminho de casa e é assim:
"A História do avozinho (é uma história que a Sofia conta):
O avozinho foi puxar a cenoura, puxou puxou mas ela não saiu, então, o avozinho foi chamar a avózinha! Então a avózinha agarrou o avozinho e juntos puxaram mas ela não saiu. Então a avózinha foi chamar o..... uhh netinho! O netinho agarrou a avozinha, a avozinha agarrou o avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o netinho foi chamar o cão. O cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e junatos puxaram ,pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o cão foi chamar o gato. O gato agarrou não cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e puxaram, puxaram, mas a cenou não saiu. então o gato foi chamar huuummm.... foi chamar... já sei a girafa! A girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha a avózinha agarrou no avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenou não saiu. Então a girafa foi chamar... huummm... o elefante! O elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e juntos, puxaram, pensaram e abanaram, mas a cenoura não saiu. Então o elefante foi chamar o leão. O Leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no neto, o neto agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e puxaram puxaram, mas a cenoura não saiu. Então o leão foi chamar.... o tigre. O tigre agarrou no leão, o leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa a agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou a avózinha, a avózinha agarrou o avozinho e juntos puxaram, pensaram e abanaram e a cenou não saiu. Então o tigre foi charamar o rato. O rato agarrou no tigre, o tigre agarrou no leão, o leão agarrou no elefante, o elefante agarrou na girafa, a girafa agarrou no gato, o gato agarrou no cão, o cão agarrou no netinho, o netinho agarrou na avózinha, a avózinha agarrou no avozinho e PUF a cenoura saiu!
Então, a avózinha pegou na cenoura, meteu-a na sopa e todos comeram!"
quinta-feira, 26 de maio de 2011
energia positiva se faz favor
A minha pulga eléctrica já se tenta meter na posição de gatinhar e já chega onde quer. Não há brinquedo que ela, de uma forma ou de outra, não consiga alcançar! Na última consulta o pediatra perguntou se ela já se sentava apoiada e desde então que a tento manter sentada... mas é impossível... ela dá tanto às pernas e aos braços ao mesmo tempo que quer apanhar tudo o que a rodeia que não há coluna que se mantenha direita... enfim.
O Francisco também anda com as baterias carregadas no máximo. Para além de dizer a palavra "mãe" quase infinitas vezes, corre, dá pulos (algumas vezes demasiado perto da irmã), grita, nunca tem sono e nunca lhe apetece tomar banho!
E eu ando cansada. Não deles, mas infelizmente às vezes pare eles... porque a vida em determinadas alturas nos rouba mais energia e parece que eu não consigo encontrar o carregador. Preciso de um urgentemente e de energia positiva de faz favor.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
desconfio...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
pezinho na água
No fim de semana passado a Mafalda estreou-se na praia e lá foi por o pezinho no mar, ao colo do pai. Veio a primeira onda e tudo bem, veio a segunda e tudo bem, veio a terceira e BUUÁÁÁÁÁÁ... tipo... já chega, não acham que estão a abusar? é que a água até está fria!
O Francisco também já começou a sua época balnear e não quer outra coisa, ou mar, ou correr pela areia...
Enfim, mais um verão! (finalmente)
terça-feira, 5 de abril de 2011
boneca
sexta-feira, 1 de abril de 2011
comprar moedas
- Mãe tu hoje não me foste buscar à escola. - Pois não filho. - Estavas a trabalhar? - Sim. - Porquê? - Para ganhar dineiro. - Logo amanhã vou comprar um muito forte! - Um muito forte que? - Assim, muitas moedas muito fortes, para pagar ao senhor!
quinta-feira, 24 de março de 2011
sopas e papas
A Mafalda já come sopa, fruta e papa e pelo andar da carruagem não vai engodar! Não porque coma pouco, antes pelo contrário, mas pratica bicicleta entre colheradas... nem sei como não tem os pés negros de tanto pontapé que dá na cadeirinha...
Mas não é só a comer que a minha filha pratica este desporto. Quando "vê" o telejornal acha que o pivot está a falar para ela e fica tão contente que começa logo a pedalar.
Realmente, os meus filhos são mesmo diferentes. Ele não liga a ninguém (pelo menos às pessoas que não conhece, sempre foi assim) e ela é só sorrisos, basta dizer-lhe olá...
sapatos novos
- Francisco temos que ir comprar uns sapatos novos.
- Estes estão pequeninos?
- Não. Mas esses são muito quentes, vamos comprar uns mais fresquinhos.
- Filho, amanhã vais calçar os sapatos novos.
- Estes são muito quentinhos?
- Sim, esses são quentinhos.
- E os novos? são mais frigoríficos?
- Estes estão pequeninos?
- Não. Mas esses são muito quentes, vamos comprar uns mais fresquinhos.
- Filho, amanhã vais calçar os sapatos novos.
- Estes são muito quentinhos?
- Sim, esses são quentinhos.
- E os novos? são mais frigoríficos?
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
inevitável
O inevitável aconteceu... não consegui adiar mais. Tivemos que comer num centro comercial e o Francisco começou a dizer "eu quero aquilo mãe. Eu quero aquilo!" E eu comecei a procurar o que era "aquilo", quando percebi que estávamos rodeados de mesas com meninos e meninas com uma caixa tipo casinha à sua frente. Apesar de eu insistir que "aquilo" era uma porcaria, não o consegui convencer e o pai lá foi comprar um happy meal do Mcdonalds... Neste caso mais valia o nunca, mas tive que me contentar com o mais tarde! O meu filho estreou-se na comida de plástico e ainda recebeu um tubarão que, dando à roda dentada persegue uma coisa que é suposto serem peixinhos (isto depois do pai da criança ter ido trocar o brinde original que era uma hello kitty). mas vá lá, acho que ele não gostou assim muito...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
a cor da Mafalda
O Henrique é o grande amigo do meu filho lá na escola, mas depois das férias de Natal ele esteve uns dias sem aparecer. Ontem, quando fui buscar o Francisco ele disse-me logo que o Henrique já lá estava e descobri que tinha faltado porque a sua maninha tinha nascido.
A caminho do carro ia a falar com o Francisco sobre isso...
- Sabes filho, a mana do Henrique já nasceu!
- A minha também!
- Sim, mas a do Henrique é a Rosa.
- E a minha?
- A tua é a Mafalda.
- Mas qual é a cor da Mafalda?
Depois mais tarde, concluiu que a mana dele é castanha!
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