Já é um ritual que se repete diariamente.
- Francisco, vamos tomar banho?
- Nã nã nã nãnã (abanando a cabeça)
- Anda filho, tem que ser, tomar banhinho.
- Nãaaa (virando-me as costas)
Pego em ti, vamos para a casa-se-banho, dispo-te, sento-te na sanita com o adaptador cheio de bonecos e começas a fazer-me adeus. (na sanita não fazes nada, pelo menos até gora). Encho a banheira, faço-te cócegas e caretas acompanhadas de "que cheiro a chulé", quando esticas o pé para eu cheirar. Dás altas gargalhadas, babas-te todo e voltamos ao mesmo:
- Vá, agora banheira.
- Nã nã nã nã nã (afastando-me com a mão)
Pego em ti e meto-te na banheira. Estás a passar outra vez pela fase de não te quereres sentar, o que é uma trabalheira para o conseguir!
Depois de sentado e lavado, lá vamos nós de novo:
- Vá filho, vamos embora.
- Nã nã nã nã nã (sempre a abanar a cabeça)
- Vá vamos sair.
- Nãããã (virando-me as costas)
Pego em ti e refilas. és mesmo refilão como o teu pai. Sento-te na bancada onde já tenho a toalha preparada e meto-te o capuz desta. é irresistível, com um sorriso nos lábios, espreitas para o espelho, para te veres de capuz!