*private para a tia catas
domingo, 20 de dezembro de 2009
aparências
Este fim-de-semana fiz uma coisa rara. Meti o Francisco no carrinho. Aquele objecto espectacularmente cómodo para andar a passear com uma criança de 14kg, mais casacos e malas. É que eu sou daquelas que afirma que é uma estupidez as crianças com um certo tamanho e idade andarem de carrinho a serem empurradas pelos pais, têm mesmo é que andar a pé e aprenderem a não fugirem. Pois é, mas eu tinha que passar cerca de uma hora num centro comercial e... pela boca morre o peixe. Em minha defesa tenho que dizer que o meu filho pediu para andar no carrinho (pois ele está guardado no porta bagagens do meu carro).
Enfim, isto passou-se às 10h da manhã e sentámos-nos numa "esplanada" interior a tomar o pequeno almoço. Ao lado estava uma senhora toda composta, com cerca de 35 anos. O Francisco quis sair do carrinho (óbvio, nem sei como não previ isso antes!) e eu aproveitei para defender a minha imagem de mãe perfeita e disse em voz alta, enquanto o tirava: "pois é filho, na verdade nem devias estar aí, já tens idade para andar a pé". E fiquei satisfeita comigo própria. A senhora composta de certeza que não vai pensar que eu não sei educar o meu filho como deve de ser.
Ora, já estava eu a beber café quando aparece na mesa do lado a provável mãe da senhora composta, a empurrar um carrinho com a provável neta de uns 4 anos. Enorme para o carrinho (no meu ver claro).
E eu fiquei a pensar... "sou mesmo parva!" É mesmo coisa de mãe, tentar mostrar que é perfeita, como se tal fosse possivel.
Enfim, isto passou-se às 10h da manhã e sentámos-nos numa "esplanada" interior a tomar o pequeno almoço. Ao lado estava uma senhora toda composta, com cerca de 35 anos. O Francisco quis sair do carrinho (óbvio, nem sei como não previ isso antes!) e eu aproveitei para defender a minha imagem de mãe perfeita e disse em voz alta, enquanto o tirava: "pois é filho, na verdade nem devias estar aí, já tens idade para andar a pé". E fiquei satisfeita comigo própria. A senhora composta de certeza que não vai pensar que eu não sei educar o meu filho como deve de ser.
Ora, já estava eu a beber café quando aparece na mesa do lado a provável mãe da senhora composta, a empurrar um carrinho com a provável neta de uns 4 anos. Enorme para o carrinho (no meu ver claro).
E eu fiquei a pensar... "sou mesmo parva!" É mesmo coisa de mãe, tentar mostrar que é perfeita, como se tal fosse possivel.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quente e frio
O meu filho anda novamente naquela fase de dizer que não ao banho. Até o compreendo, com o frio que está... Empina as pernas o mais alto que pode e feito trapezista agarra-se a mim com os pés na lateral da banheira a recusarem-se tocar na base.
No outro dia, quando finalmente o consegui colocar direito na banheira e a água do chuveiro tocou-lhe nos pés, começou a querer choramingar "não, mãe, não!". "então filho, está quente?" "tá quente, mãe, tá quente!" Com a mão percebi que a água estava morna, na verdade, para mim até estaria fria, mas como em questões de temperatura o rapaz sai ao pai... "Não filho, não está nada quente, no máximo está fria!" "tá fia mãe, tá fia". "Então? está quente ou está fria?" "tá quente e fia mãe, tá quente e fia!"
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
ser criativa
Já ouvi várias pessoas dizerem: "ter um filho não é fácil, dá muito trabalho!" ou: "É uma grande resposabilidade". Já ouvi dizer: "é uma decisão muito séria." ou até: "financeiramente é complicado!". Já ouvi tanta coisa... mas nunca ninguém se lembrou de me dizer: TENS QUE SER BRUTALMENTE CRIATIVA! Ah... eu até gosto de criatividade. E até não me importo de buscar criatividade sob pressão... mas entrei agora num nivel completamente diferente!!!! Não há outra saida!!!
Ele não quer ir para casa. Estou carregada de sacos, ele pesa 14kg e faz peso morto para o chão. Até se deita. No chão sujo da rua. E está frio. E só me apetece gritar. E ele ri... ainda acha piada! ok. respirar fundo. contar até 10. Criatividade. Quem me vir até pensa que sou maluquinha. Um dia resulta irmos aos pulos até à porta do prédio (lá dentro logo se vê, pelo menos o chão está supostamente mais limpo). Outro dia tenho que ir aos ziguezagues. Outro corro e digo que vou ver o panda. Outros (os piores) tenho mesmo que levar 14kg mais os sacos todos ao colo!
Ele só quer comer batatas. Lá vem o avião garfo (um clássico, obrigado a quem teve esta brilhante ideia) que tem que fazer invariavelmente o mesmo caminho e dar a volta ao jarro da água se não o aeroporto não abre a porta. Outras vezes o pai finge que come (já se sabe, toda a criança quer o que não pode ter). Outras ainda tem que ir mesmo boca a dentro (se bem que neste campo não me posso queixar muito).
Quero que ele fique quieto para mudar a fralda... o que ultimamente é mesmo uma aventura. Só tenho hipótese se cantar com coreografia, porque ele fica interessado nos gestos e pára para observar e imitar. Ora bem, mas se estou a fazer a coreografia como é que mudo a fralda? Com mais tempo do que o que era suposto!
Seja como for. O que invento hoje nem sempre resulta amanhã. E estou sempre a inventar. Para sairmos de casa; Para ir pelo seu próprio pé e não ao colo; Para irmos para casa; Para tomar banho; Para vestir o casaco; Para parar com uma birra...
se tiverem ideias, enviem!
Ele não quer ir para casa. Estou carregada de sacos, ele pesa 14kg e faz peso morto para o chão. Até se deita. No chão sujo da rua. E está frio. E só me apetece gritar. E ele ri... ainda acha piada! ok. respirar fundo. contar até 10. Criatividade. Quem me vir até pensa que sou maluquinha. Um dia resulta irmos aos pulos até à porta do prédio (lá dentro logo se vê, pelo menos o chão está supostamente mais limpo). Outro dia tenho que ir aos ziguezagues. Outro corro e digo que vou ver o panda. Outros (os piores) tenho mesmo que levar 14kg mais os sacos todos ao colo!
Ele só quer comer batatas. Lá vem o avião garfo (um clássico, obrigado a quem teve esta brilhante ideia) que tem que fazer invariavelmente o mesmo caminho e dar a volta ao jarro da água se não o aeroporto não abre a porta. Outras vezes o pai finge que come (já se sabe, toda a criança quer o que não pode ter). Outras ainda tem que ir mesmo boca a dentro (se bem que neste campo não me posso queixar muito).
Quero que ele fique quieto para mudar a fralda... o que ultimamente é mesmo uma aventura. Só tenho hipótese se cantar com coreografia, porque ele fica interessado nos gestos e pára para observar e imitar. Ora bem, mas se estou a fazer a coreografia como é que mudo a fralda? Com mais tempo do que o que era suposto!
Seja como for. O que invento hoje nem sempre resulta amanhã. E estou sempre a inventar. Para sairmos de casa; Para ir pelo seu próprio pé e não ao colo; Para irmos para casa; Para tomar banho; Para vestir o casaco; Para parar com uma birra...
se tiverem ideias, enviem!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
muito bem
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