O dia da Criança passou sem que oferecesse uma prenda ao meu filho. O do ano passado passou igual.
A não ser que o facto de o teu levado ao médico para assistir a uma ecografia e ver a futura irmã (parece que é uma menina) conte como prenda. Ou tê-lo entregue nesse dia à avó para ir ao oceanário também conte... ou o facto de estar connosco, ser amado, receber milhões de beijos também possa contar.
Nesse dia eu estava contente. Nesse dia 1 de Junho a mãe de um coleguinha do Francisco, com mais 15 dias que ele, chorava a morte do filho. E eu também estava triste. E contente por ver o meu cheio de vida. E triste por uma criança tão frágil simplesmente partir e por uma mãe poder ter um coração tão partido.
A vida realmente foge-nos entre os dedos... é frágil. Vê-lo de perto é assustador, mas faz-nos pensar. Já li em não sei quantos livros e mais não sei quantos talk shows na televisão que não devemos ser mesquinhos, mas sim estar contentes só pelo simples facto de vivermos.
Todos os dias olho para o meu filho e agradeço que o mundo tenha conspirado para que ele existisse e que esteja comigo. É um presente gigantesco que me enche o coração e a alma e ainda transborda.
Obrigado.
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