terça-feira, 15 de maio de 2012
o sapo enconta um amigo
"O sapo encontra um amigo" foi comprado na "ler devagar" do (ou da) LX factory, num daqueles dias de fim-de-semana em que não contamos as horas e a que nos podemos dar ao luxo de ter um miminho inesperado. Foi escolhido pelo Francisco e aprovado (e pago, claro) por mim.
Regressámos para casa a pé e, quando estavamos mesmo a chegar à porta do prédio, o meu filho senta-se na relva e chama-me "lê aqui a história." E eu devo ter suspirado "mas estamos tãaaoo perto de casa... onde temos um sofá!". Não me lebro exactamente o que lhe disse para o tentar convencer a seguirmos caminho, mas o que quer que tenha sido, não resultou! O que vale é que naquela altura a Mafalda ainda andava no carrinho e os passeios sempre eram mais fáceis de gerir.
Sentei-me e li-lhe a história. E depois reli. E foi realmente agradável estar ali, sentada na relva com os meus filhos, a ler uma história de amizades improváveis como esta. Gosto de pensar que cada história deixa-lhe algo gravado na alma. Esta deixa uma pequena marca de amizade.
Este livro foi escrito por Max Velthuijs e é da editora Caminho
segunda-feira, 14 de maio de 2012
diferenças
Já escrevi aqui muitas vezes que os meus filhos são completamente diferentes um do outro, mas hoje deixo uma prova!
Sapatos do Francisco, usados durante o inverno inteiro:
Quase que podia voltar a vende-los!
Sapatos da Mafalda, usados durante 3 meses:
Pois...
sexta-feira, 11 de maio de 2012
meu amor...
Meu amor, lembras-te quando éramos só os dois? Podíamos sair e chegar a casa a qualquer hora, íamos ao cinema (ver filmes de crescidos) e ao bairro alto. Jantávamos fora mais vezes (muito mais vezes) e não contávamos o dinheiro. Não controlávamos a que hora jantávamos e muitas vezes levávamos amigos para casa depois de uma noite de copos. Acordávamos tarde ao fim-de-semana. Não havia sopas para fazer, podíamos comer o que nos apetecesse e ver qualquer canal de televisão, mesmo que tivesse a dar um filme violento. Andávamos descontraídos quando íamos às compras, sem medos de perder ninguém. Raramente tínhamos leite no frigorífico e tomávamos o pequeno-almoço fora. Lembras-te quando jantámos um quilo de castanhas e uma garrafa de vinho do porto no nosso puf gigante, em frente à televisão? Ou quando eu chegava a casa e tu já tinhas preparadas duas morangoscas bem fresquinhas... Havia uma certa descontração...
Pois é meu amor, agora é muito melhor!
coisas novas
- mãe, sabes quando é que eu estou contente?
- não...
- quando tenho coisas novas!
- ai é? pensava que estavas contente quando brincavas com os teus amigos, ou quando vais passear com a mãe e com o pai...
- não mãe! eu estou contente quando tenho coisas novas. também gosto de passear... mas com coisas novas...
- não...
- quando tenho coisas novas!
- ai é? pensava que estavas contente quando brincavas com os teus amigos, ou quando vais passear com a mãe e com o pai...
- não mãe! eu estou contente quando tenho coisas novas. também gosto de passear... mas com coisas novas...
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quem sai aos seus...
- mãe, porque é que aqueles meninos estão naquela parede?
- é uma pintura.
- mas porquê?
- para a parede ficar mais bonita!
- também quero pintar uma parede!
(agora percebo a reação dos meus pais)
- é uma pintura.
- mas porquê?
- para a parede ficar mais bonita!
- também quero pintar uma parede!
(agora percebo a reação dos meus pais)
lá chegaremos
O Francisco ontem quis ficar na escola da Mafalda. E lá ficou. E eu tive um pequeno vislumbre de como seria tão mais fácil ter os dois na mesma escola... e poupar 4 viagens por dia... lá chegaremos.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
compras
Chegámos a casa carregados de sacos do supermercado, que foram pousados na cozinha. O pai das crianças teve que voltar a sair e o meu telefone tocou. Enquanto falava ao telefone, os meus filhos resolveram arrumar as compras. Com o ouvido livre ouvia o Francisco "vá Mafalda, dá-me as coisas!" (sim, as mulheres têm a magnifica capacidade de ouvir várias coisas ao mesmo tempo.) Pensei que iria ter o dobro do trabalho mais tarde, a rearrumar o que tinham "arrumado", mas aquele momento, em que podia estar a falar ao telefone sem pressas e sem ninguém a gritar "mãe" ou a pedir colo estava a saber-me bem e resolvi deixar a coisa andar.
Quando cheguei à cozinha tinha uma série de sacos vazios espalhados pelo chão. Apanhei-os e vi que tinham sido deixados apenas os objectos pesados: dois packs de cerveja e o detergente da roupa. Curiosa comecei a abrir os armários e, para meu espanto, tirando uma embalagem de carne que estava junto às massas e arroz, tudo estava no sitio certo! Papel higiénico e sabonetes na casa-de-banho, detergentes da louça, sal e abrilhantador junto aos alguidares, cereais na prateleira de cima do móvel... incrivel! Assim, vale a pena ir às compras!
Quando cheguei à cozinha tinha uma série de sacos vazios espalhados pelo chão. Apanhei-os e vi que tinham sido deixados apenas os objectos pesados: dois packs de cerveja e o detergente da roupa. Curiosa comecei a abrir os armários e, para meu espanto, tirando uma embalagem de carne que estava junto às massas e arroz, tudo estava no sitio certo! Papel higiénico e sabonetes na casa-de-banho, detergentes da louça, sal e abrilhantador junto aos alguidares, cereais na prateleira de cima do móvel... incrivel! Assim, vale a pena ir às compras!
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