quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

tempos felizes


Ser mãe não muda apenas muita coisa. Muda tudo. E quando estamos à meia noite de 31 de Dezembro, com 12 passas nas mãos a pensar em desejos, não para nós mas para o nosso filho, percebemos isso claramente.

A felicidade dele é algo me me preenche a alma... cada gargalhada dele é um sorriso enorme no meu coração. Ele faz-me sorrir (com a mesma facilidade que me faz ter vontade de chorar quando não está bem.) e acima de tudo faz-me sentir em harmonia com o mundo. Às vezes tenho vontade de congelar os momentos, para mais tarde lhe mostrar e dizer: "eram tempos muito felizes."; "Tu não te lembras, mas fomos muito felizes nós os três." Não sei porquê, mas sempre que me ocorre este pensamento, "vejo-o" em estilo fotografia dos anos 70. Mas agora que acabei de o escrever, ocorreu-me que na verdade talvez saiba porquê... adiante, que isso dava outro post.

O que na verdade me levou a escrever aqui hoje foi um pequeno acontecimento que me deixou muito contente! Hoje de manhã, cheguei atrasada ao infantário e os coleguinhas do Francisco já estavam a começar a sua caminhada matinal para o bosque. Tive que levá-lo até meio do caminho para ele os poder acompanhar. Ele deu-me um beijinho e recebeu um meu (como sempre) e lá foi todo contente. Antes da curva, voltou-se para trás para ver se eu ainda ali estava, esticou-se todo, e com um grande sorriso nos lábios, acenou-me um exagerado adeus de braço esticado... e eu a ele claro (figura de palhaça é comigo). E lá foi ele todo contente. E lá fui eu, toda contente!

1 comentário:

Catarina Orangina disse...

não é preciso este mundo e o outro para nos deixar de sorrisos no coração e um quentinho na alma... e claro, MUITO FELIZES! venham muitos beijinhos desses... tão genuinos e muito doces :) abraçinho com a força de uma maré viva!